Eu ia começar o texto com “desde pequena..” mas como eu ainda sou consideravelmente pequena, vou começar de outro jeito. Melhor assim. Vamos lá.
Desde ~criança~, eu sempre gostei de ler. Tinha uma imensa
coleção de gibis da Turma da Mônica, eu era apaixonada, lia e relia todos eles,
viajava horrores lendo as aventuras daquela turminha (quem precisa de drogas na
infância quando se tem Maurício de Souza? Ok, drogas na infância não é um
assunto muito coerente e sensato, então ignorem este parêntesis). Até os meus
10 anos, mais ou menos, eu li muito, além dos gibis também desfrutava dos
clássicos das histórias infantis (Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos,
Mogli O Menino Lobo, Branca de Neve, etc - hoje tenho um pouquinho de medo de
ler histórias dos irmãos Grimm porque sei que os contos originais eram um pouco
“macabros”).
Porém, depois dos 10 anos, a escola obrigava os alunos a ler uns
livros meio chatos, na verdade tinha até uns livros legais, mas só fato de ser
OBRIGATÓRIO ler aquilo já me fazia perder a vontade de ler - criança é assim,
se é obrigado a fazer alguma coisa faz sem vontade, e se não precisa fazer, faz
na boa e sem reclamar. Vai entender... Então, com essas leituras obrigatórias,
eu meio que, fiquei preguiçosa (mais ainda, pq sempre fui) e abandonei a
leitura. Sim, foi uma fase triste e obscura da minha vida. Eu curtia a modinha
emo. E depois curti a modinha country. Pra vocês verem a decadência do ser
humano que não lê.
Mais tarde, no ensino médio, eu li Dom Casmurro e Eclipse
(terceiro livro da saga Crepúsculo), mas só li porque: tive que fazer um mega
trabalho sobre Dom Casmurro (e minhas amigas disseram que o livro era legal) e
eu ganhei o Eclipse de um primo, aí lia nas horas vagas pois era fã da saga.
Isso tudo com 14-15 anos. Aí veio matéria difícil, vestibular, pressão,
estudos, mais pressão, preguiça, sono, e abandonei novamente a leitura por
hobbie. Quando eu entrei pra faculdade, eis que surgiu um cara chamado John
Green. Esse cara, ele reacendeu minha paixão pelos livros, aquela paixão de
criança, mas dessa vez com mais intensidade, fiquei demasiadamente viciada.
Sim, vou usar palavras difíceis pq quem lê tem cultura. E sim, eu coloquei as
palavras “demasiadamente” e “pq” na mesma frase. Ninguém é perfeito. Enfim, foi
o livro A Culpa É das Estrelas que fez com
que a minha paixão pela leitura ressurgisse.
E, haters, nem venham
julgar falando que é clichê, modinha, e não sei o quê! O livro é muito bom, o
autor escreve bem pra caralh******!
Depois faço um post sobre ele. Depois dele, virei compulsiva por livros,
comprei Quem É Você Alasca, mais 4 livros numa “feirinha” que teve na
faculdade, e fui comprando praticamente 1 por mês, loucamente, freneticamente,
compulsivamente. Até hoje não controlo, compro como se não houvesse amanhã. E é
um vício bom, que vale à pena. Quer ser um viciado? Seja viciado em livros.
Melhor vício!
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